quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Não vamos desistir do Brasil!


"Nas favelas, no Senado Sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a Constituição Mas todos acreditam no futuro da nação. Que país é esse? Que país é esse?"... É assim que começo a minha reflexão sobre a crise política e moral que vivemos no Brasil, estamos a deriva, o velho sistema vem reagindo as mudanças e pedidos de mudanças da maioria da população, os casos de corrupção tão alardeados pararam de eclodir, pois o sistema não acha conveniente nesse momento de turbulência política entre os 3 (três) poderes. Só para relembrar, não  vemos  com a mesma contundência os megas casos de corrupção sistêmica, envolvendo a politica e membros do executivo, isso porque os Jornalistas deram uma breve pausa, para se dedicar apenas a uma única pauta, desgastar o Governo Federal.
O brasileiro realmente tem memória volátil como dizem, esquece rápido das coisas, mais vamos relembrar um capítulo, da novela da CORRUPÇÃO BRASILEIRA, que até a imprensa parece ter esquecido, uma forma de por panos quentes, e vemos agora barões da corrupção posar de bonzinhos, íntegros, honestos, e ficarem até elegíveis, tentando enganar a massa com seus discursos demagogos, com o mesmo cinismo e desculpas esfarrapadas de sempre, eu não sabia, as doações foram rigorosamente declaradas, as contas foram aprovadas, a minha relação era pessoal, foi feita uma edição na gravação, a delação foi feita por um delator e não tem credibilidade, o juiz julgou e foi parcial, os bens e o patrimônio não são meus, eu peguei um empréstimo, etc... Mais a verdade é que estamos vendo como é regida a política brasileira e por quem, pelos corruptos e corruptores, tudo que é feito é com uma finalidade fim, empresas enriquecem, políticos enriquecem e o povo é quem paga a conta, com politicas públicas como a reforma da previdência que colocou em cheque a aposentadoria do trabalhador, a empregabilidade, os direitos trabalhistas, vemos incentivos fiscais demasiados, obras faraônicas com o dinheiro público, assaltos aos cofres públicos e todo tipo de negociatas que estão levando Estados a falência total, e quem paga a conta é justamente quem não tem nada haver com isso.

Vemos a todos os dias surgir um novo delator que nos demonstra como boas conexões políticas e propina ditam as regras na política, como é o caso do empresário Joesley Batista que conseguiu bilhões do BNDES e virou rei da carne, e depois com um microfone e um acordo com a milagrosa Lava-jato, jogou mais lama em nosso cenário político, e de quebra ainda vai continuar rico, tramita para o perdão de seus crimes e morar em outro o país, mas ninguém fala mais disso. Esquecemos que nome de ex-presidentes, ministros, secretários de governo, governadores, prefeitos, senadores e deputados e de até promotores e juízes, aparecem nas delações com fortes indícios e provas robustas, e tem gente que por convicções ideológicas defende, acredita, ou defende apenas seus benefícios, nesse jogo macabro da corrupção.

Merecemos o que temos por que somos um povo sem vergonha, em qualquer país do mundo as consequências para essas ações seriam imediatas e severas, com prisão e alguns até pena de morte, nesse caso último que sou contra pois aqui só morreriam negros, pobres e as demais minorias.

Outro fato explicam essas reformas equivocadas, a JBS, empresa do delator JOESLEY BATISTA, recebeu do BNDES em dois anos, R$ 10 bilhões em seus cofres, fazendo que  JOESLEY BATISTA e seu irmão, se tornassem donos da maior empresa de processamento de proteína animal do mundo, elevando o faturamento da empresa de R$ 4,3 bilhões em 2006 para R$ 170 bilhões em 2016. Rendendo aos irmãos um lugar no ranking dos maiores bilionários do mundo, e isso é apenas uma das empresas beneficiadas os esquemas da política brasileira.

Enfim deixo a reflexão para que nas próxima eleições, possamos não só responder a pergunta QUE PAÍS É ESSE? Como transformar o país em um lugar mais justo, menos sofrido, com menas desigualdades e que o ELEITOR possa valorizar o seu voto e não vendê-lo por migalhas a preço de banana.
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